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| O árbitro pernambucano Salmo Valentim |
Ele nasceu no sertão de Pernambuco com uma mão na frente e outra atrás,
numa época onde por falta de opção, a necessidade o fez por muitas vezes
ter que vender o almoço para comprar o jantar, já que a pobreza e as
dificuldades sempre fizeram parte do seu dia-dia. Porém se engana quem
pensa que ele usou as mazelas de sua dura infância para entrar para a
criminalidade ou simplesmente deixar de estudar.
Com uma biografia que nem mesmo os maiores ícones do cinema internacional imaginariam contar, Salmo Valentim da Silva é o fiel retrato do brasileiro que em busca de seus objetivos, nunca desiste e por este motivo teve determinação ao saber driblar as situações mais amargas que a vida o impôs, para se tornar depois de muito trabalho, um dos dirigentes mais influentes e respeitados da arbitragem brasileira.
Até chegar ao ápice de sua vida tanto no lado afetivo, quanto no lado profissional, Salmo se viu obrigado a perder muitas noites de sono, já que a vontade de sair daquela situação em que vivia, sempre foi o seu maior incentivo. Partindo desse princípio, foi então que ele resolveu ganhar o mundo acumulando o bem que ninguém é capaz de tirar de um ser humano: o estudo. Entre as várias faculdades em que se formou, esse legítimo filho do nordeste do Brasil é advogado, economista e, sobretudo, um grande gestor que enche de orgulho todas as pessoas que sempre torceram e participaram da sua trajetória brilhante de vida.
O seu grande amor pela arbitragem iniciou-se na década de 90, quando ele começava a dar os primeiros passos rumo a um mundo sem volta. Formado árbitro de futebol pela Federação Paraibana de Futebol, o esportista pernambucano mais famoso do Brasil, embora tenha tido algumas chances de mostrar o seu trabalho atuando no quadro nacional, infelizmente encerrou a sua carreira antes do tempo, já que as exigências físicas não condiziam com as reais chances de se estabelecer em alto nível, já que a falta de escalas o fez desanimar.
Foi a partir deste momento que acabava de uma vez por todas a figura do “árbitro” e entrava em cena a imponente personalidade do “sindicalista” de profissão. Muitos não recordam, mas na época em que Salmo Valentim da Silva era o Presidente do Sindicato dos Árbitros de Pernambuco, o então Presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Carlos Alberto Oliveira, resolveu peitar os árbitros e quando todos esperavam que o Sindicato fosse conivente com a atitude do finado dirigente, eis que Salmo Valentim bateu no peito e foi para a tela da TV Globo, dizer para o Brasil que se iniciava a partir daquele momento, uma greve da categoria, paralisando assim o Campeonato Estadual mais rentável do Brasil.
A paixão pela ANAF (Associação Nacional dos Árbitros de Futebol) também já lhe deu muitos momentos de alegria e diversos de tristeza. A luta nos tribunais para fazer valer a vontade da categoria, o tirou não só a paciência, como também algo em torno de 40 mil reais do próprio bolso, com passagens aéreas e custas com advogado e processos. Porém basta perguntá-lo se há algum arrependimento sobre isso, que você começará a entender o motivo pelo qual, Salmo Valentim da Silva é apontado como um dos maiores dirigentes de arbitragem da história do futebol brasileiro.
É por este e tantos outros motivos, que o Presidente José Maria Marin no auge de toda a sua sapiência e vivência no futebol, deveria dar um choque de ordem na Comissão de Árbitros da CBF, colocando pessoas que em primeiro lugar, não dependam dos cargos atrelados à comissão para viver ou complementar renda, mandando todo mundo que lá está, embora! Pois só assim, ele poderá dar uma nova vida a arbitragem brasileira, para que ela possa sair deste estado de pobreza em que se encontra, para quem sabe no futuro, obter os mesmos resultados de vida que esse homem conseguiu ao longo de sua história com garra, determinação, apoio da família e principalmente, honestidade.
Trocar as cadeiras e continuar na mesmice é uma atitude que poderá afundar ainda mais a credibilidade da arbitragem do país que sediará a próxima Copa do Mundo.
Com uma biografia que nem mesmo os maiores ícones do cinema internacional imaginariam contar, Salmo Valentim da Silva é o fiel retrato do brasileiro que em busca de seus objetivos, nunca desiste e por este motivo teve determinação ao saber driblar as situações mais amargas que a vida o impôs, para se tornar depois de muito trabalho, um dos dirigentes mais influentes e respeitados da arbitragem brasileira.
Até chegar ao ápice de sua vida tanto no lado afetivo, quanto no lado profissional, Salmo se viu obrigado a perder muitas noites de sono, já que a vontade de sair daquela situação em que vivia, sempre foi o seu maior incentivo. Partindo desse princípio, foi então que ele resolveu ganhar o mundo acumulando o bem que ninguém é capaz de tirar de um ser humano: o estudo. Entre as várias faculdades em que se formou, esse legítimo filho do nordeste do Brasil é advogado, economista e, sobretudo, um grande gestor que enche de orgulho todas as pessoas que sempre torceram e participaram da sua trajetória brilhante de vida.
O seu grande amor pela arbitragem iniciou-se na década de 90, quando ele começava a dar os primeiros passos rumo a um mundo sem volta. Formado árbitro de futebol pela Federação Paraibana de Futebol, o esportista pernambucano mais famoso do Brasil, embora tenha tido algumas chances de mostrar o seu trabalho atuando no quadro nacional, infelizmente encerrou a sua carreira antes do tempo, já que as exigências físicas não condiziam com as reais chances de se estabelecer em alto nível, já que a falta de escalas o fez desanimar.
Foi a partir deste momento que acabava de uma vez por todas a figura do “árbitro” e entrava em cena a imponente personalidade do “sindicalista” de profissão. Muitos não recordam, mas na época em que Salmo Valentim da Silva era o Presidente do Sindicato dos Árbitros de Pernambuco, o então Presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Carlos Alberto Oliveira, resolveu peitar os árbitros e quando todos esperavam que o Sindicato fosse conivente com a atitude do finado dirigente, eis que Salmo Valentim bateu no peito e foi para a tela da TV Globo, dizer para o Brasil que se iniciava a partir daquele momento, uma greve da categoria, paralisando assim o Campeonato Estadual mais rentável do Brasil.
A paixão pela ANAF (Associação Nacional dos Árbitros de Futebol) também já lhe deu muitos momentos de alegria e diversos de tristeza. A luta nos tribunais para fazer valer a vontade da categoria, o tirou não só a paciência, como também algo em torno de 40 mil reais do próprio bolso, com passagens aéreas e custas com advogado e processos. Porém basta perguntá-lo se há algum arrependimento sobre isso, que você começará a entender o motivo pelo qual, Salmo Valentim da Silva é apontado como um dos maiores dirigentes de arbitragem da história do futebol brasileiro.
É por este e tantos outros motivos, que o Presidente José Maria Marin no auge de toda a sua sapiência e vivência no futebol, deveria dar um choque de ordem na Comissão de Árbitros da CBF, colocando pessoas que em primeiro lugar, não dependam dos cargos atrelados à comissão para viver ou complementar renda, mandando todo mundo que lá está, embora! Pois só assim, ele poderá dar uma nova vida a arbitragem brasileira, para que ela possa sair deste estado de pobreza em que se encontra, para quem sabe no futuro, obter os mesmos resultados de vida que esse homem conseguiu ao longo de sua história com garra, determinação, apoio da família e principalmente, honestidade.
Trocar as cadeiras e continuar na mesmice é uma atitude que poderá afundar ainda mais a credibilidade da arbitragem do país que sediará a próxima Copa do Mundo.
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